As empresas enfrentam de forma cada vez mais inovadora os cenários onde operam, transformando dificuldades em oportunidades, saindo muitas vezes de condições claramente definidas para um caos indesejado, crescendo, encolhendo e crescendo novamente, enxugando seu quadro de funcionários e voltando a expandir com um capital humano com competências cada vez mais complexas, multidisciplinares e multiculturais. Assim, jamais será possível elas sobreviverem com os velhos conceitos de chefe, gerente, gestor e, principalmente, líder.
Já não é mais possível pensar e agir de forma segmentada. É preciso somar conhecimentos, habilidades e motivações. É preciso usar todos os sentidos e todo o potencial do nosso cérebro. Quando olhamos ao nosso redor é fácil identificar pessoas que são claramente líderes e péssimos gestores. Assim como podemos reconhecer os fantásticos tocadores de projetos, comandando centenas de pessoas, sem a mínima sensibilidade de liderança. Cada vez mais será necessário haver uma combinação equilibrada de liderança e gestão como competência fundamental dos profissionais que estão na direção e gerência de nossas organizações. Estes são os lidestores. Pessoas que somam, por exemplo, a criatividade de um líder com a eficiência e eficácia de um gestor. Ou, ainda, pessoas que saibam planejar como um gestor e tenham uma visão do todo como um líder.
É necessário que os lidestores sejam multiculturais, multidisciplinares e que consigam aplicar suas competências de forma interdisciplinar. Se, por um lado, desenvolver habilidades para liderar equipes é indispensável, aprimorar-se constantemente nas novas tecnologias é uma condição necessária para a gestão dos processos. As lideranças também precisam aprender a ensinar, pois se não conseguirem disseminar o seu conhecimento pela organização não terão tempo e nem condições para buscarem um novo aprendizado.
Finalmente, os lidestores precisam praticar a colaboração, ajudando não só as suas equipes, mas os seus pares e todos os stakeholders que estejam de alguma forma contribuindo paraa sustentabilidade da organização. A sobrevivência de uma empresa é, também, a sobrevivência das pessoas que nela trabalham ou dela dependem.
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